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    O Filho Prodígio. Capitulo 7 - O final.

    Moisesbe
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    O Filho Prodígio. Capitulo 7 - O final. Empty O Filho Prodígio. Capitulo 7 - O final.

    Post by Moisesbe Mon May 06, 2019 9:28 pm

    As câmaras mostram o esconderijo de Filipe

    O Filho Prodígio. Capitulo 7 - O final. Nova_i10

    Magda estava sentada quando Filipe entra pelo esconderijo a dentro com o corpo de Jasmine. A alquimista apenas observava vendo ele colocando o corpo bem na mesa.

    O Filho Prodígio. Capitulo 7 - O final. Filipe16 O Filho Prodígio. Capitulo 7 - O final. Magda_11

    Magda: Porque trouxes-te o corpo dela até aqui? Podes ter deixado rastos de sangue pelo caminho e não adienta.

    Filipe: Olha, eu não sei no que raios estás a pensar, ou qual o teu problema com as outras pessoas, mas ela ainda respira e tem pulsação. A mistura foste tu que fizes-te e se ela se ir, não vai haver qualquer chances de sobrevivermos!

    Magda: Eu não preciso dela para sobreviver.

    Filipe: O Bé gostava dela! Precisamos de refrescar a memoria dele de algum jeito, precisamos dela viva! Por favor.

    Magda se aproximava da mesa, ela tocava nos olhos de Jasmine e abria os mesmos. Ela olhava com alguma atenção para as pupilas.

    Magda: Ela está morta.

    Filipe: Talvez ela tenha ficado apenas paralisada!

    Magda: A mistura é minha.

    Filipe: Tu misturas-te coisas ao acaso! Não temos mais o que fazer, desculpa. Mas salvar ela é a unica coisa que podes fazer agora.

    Filipe pousava o corpo e começava a caminhar em direção ah saida.

    Magda: Onde tu vais?

    Filipe: Acabar com isso, de um jeito ou de outro.

    Filipe então retirava algumas coisas que tinha nos bolsos e saia do esconderijo, Magda se mostrava pensativa inspeccionando o corpo da Barbie.

    Filipe então caminhava, não parecia escondido, muito pelo contrario, ele saia do esconderijo direto para os corredores e salas, as pessoas apenas olhavam sussurando entre si. Quando surgiram alguns capangas, eles olhavam um para os outros e corriam em direção a Filipe, rapidamente apontavam suas armas porem Filipe levantava as mãos.

    Filipe: Eu me rendo. Me levem até Eddie.

    Os capangas voltavam a olhar entre si, não sabiam como regir muito bem.

    Capanga: Nós procuramos por ti faz meses e agora entregas-te assim do nada? Tu achas que nós somos burros?

    Filipe: Sim e sim.

    Então os homens começavam a revistar Filipe, ao verem que o mesmo estava desarmado, eles então o algemam e começam a encaminhar ele para um local especifico onde Eddie se encontrava.

    ---

    O Filho Prodígio. Capitulo 7 - O final. Andrew-Ryan-and-Rapture-in-Bioshock

    Ano terra: 1993
    Local: Carnivalia.

    Eddie estava olhando pelas vitrines apreciando a sua cidade, Os capangas colocavam Filipe de joelhos, Eddie levemente virava o rosto para o lado vendo o que estava acontecendo. No local aparecia também Bé, que se colocava ao lado de Filipe olhando para ele. Eram o mesmo lugar de onde eles estavam ano passado quando chegaram lá.

    Filipe levantava a cabeça e ficava sem falar nada ao ver Bé com alguma pintura em seu rosto.

    O Filho Prodígio. Capitulo 7 - O final. Be311 O Filho Prodígio. Capitulo 7 - O final. Eddie310

    Filipe: Bé... Porque... Isso não está a acontecer.

    Bé: Whut?

    Capanga: Encontramos ele por ai, decidiu se entregar.

    Bé: Soltem ele.

    Capanga: Que?

    Eddie fazia sinal para eles cumprirem a ordem, então os homens simplesmente tiravam as algemas do Filipe. Então Eddie voltava a fazer sinal e eles iam embora. Filipe sacudia os pulsos, ele se levantava com claras vontades de tentar agredir Eddie que estava de costas.

    Eddie: Reunião de familia. Que agradável.

    Filipe: Bé, eu preciso que me ouças. Esse homem é um psicopata! Ele te torturou, matou nossos amigos, e prende aqui as pessoas com suas ditaduras. Tu lutavas por nós dantes mas...

    Filipe se levantava, Eddie ignorava por completo e ficava olhando em frente. Filipe ao se levantar tocava com sua mão no ombro de Bé que ficava calado a ouvir o mesmo.

    Filipe: Eu não sei o que aconteceu, mas o estado dele é irreversível, o teu não, eu posso te reabilitar. Não precisas de te tornar como ele, não como ele.

    Eddie: Eu pensava que te vinhas juntas a nós, filho.

    Filipe: EU. Não sou teu filho!

    Eddie ao fundo apertava o punho, ele se virava lhe apontando com uma revolver.

    Eddie: Era justamente isso que eu precisava ouvir.

    As câmaras mostram um pequeno clipe de Bé rapidamente virando os olhos como se tive-se tido alguma especie de flash, Bé colocava a mão na de Eddie e empurrava fazendo este disparar mais para o lado, Filipe se assustava com o passar da bala bem perto dele e todos faziam algum silêncio.

    Bé: Quem era aquela garota de ontem?

    Eddie apenas olhava para Bé, sem alguma reação significativa.

    Filipe: Jasmine?

    Bé: Jasmine...

    Eddie: Tira tua mão de cima de mim Bé.

    Bé não seguia as ordens dele, estava confuso demais.

    Filipe: Sei que deves ter problemas de memoria agora, mas eu sei que gostavas dela também, eu sou teu irmão. Não é tarde para fazer o que é certo.

    Bé: E o que é certo? Eu tenho memorias. Eu me lembro do que sofremos lá fora, este homem só nos quis dar um mundo, só para nós, para que não tenhamos que passar pelo mesmo tipo de sofrimento pelo que ele passou. Não é um psicopata, é um pai, nosso pai.

    Filipe: Ele teria me morto agora mesmo se não fosses tu! Eu não sei o que ele quer!

    Eddie: Eu queria que a tua mãe tivesse aqui para ver isto.

    Eddie abaixava a arma e se voltava a virar dando alguns passos para a vitrine.

    Eddie: Eu fiz de tudo, de tudo para honrar aquilo que ela cria. Eu só queria que ela vi-se de todo o trabalho que eu fiz, de tudo o que eu faço até aos dias de hoje para fazer dessa cidade livres de crimes e pessoas ruins, eu queria que ela visse, que eu fiz isso tudo por vocês os dois, e queria que ela visse os ingratos que vocês foram.

    Filipe: Tu tiras-te nos tudo! Nós temos sonhos, aspirações e podiamos ter trabalhado para nós mesmos e seguido isso. Mas tu impediste isso e queres que a gente se torne em algo que nós não somos.

    Eddie: Idiota! Tu és um idiota! Eu mando aqui porque eu sou o mais competente para o fazer, dizes que eu não penso bem, mas tu és quem não tem alguma inteligência! Ela morreu pela vossa culpa e ainda assim eu fui nobre o suficiente para criar algo que vos faça viver felizes sem problemas!

    Filipe: Problemas fazem parte da vida! Nós lutamos por ela e fazemos a nossa propria felicidade!

    Eddie: Dizes isso porque és ignorante e não sabes das milhares das pessoas que sofrem lá fora! Rapazes como vocês se envolvendo em drogas, crimes, vandalismos, eu vos dei um lugar para serem presidentes! E tu cospes na minha cara!

    Bé: Talvez ambos tenham razão. Talvez essa seja a cidade perfeita. O lugar perfeito. Mas com o líder errado.

    Eddie: Desculpa?

    Eddie se virava novamente para trás no momento que ia se virar para Bé, este o apanha desprevenido lhe dando um encontrão, segurando na mão de Eddie lhe batia com a arma na vitrine fazendo este pousar a mesma caindo no chão. Eddie dava uma joelhada na barriga de Bé e o afastava. Eddie dava um chute na cabeça de Filipe que tentava pegar sua arma.

    Bé então aproveitando a distração, ele acerta dois socos na cara do seu pai que ficava perplexo sem contar que o filho se viraria a ele. Então Eddie ripostava e dava um soco no queixo de Bé o fazendo cair para trás. Enquanto isso Bé chutava a arma para longe.

    Eddie: Não precisas de me agredir para ficares com a cidade! O que raios te deu? O que tu julgas que estás a fazer?

    Eddie puxava o cabelo de Bé para trás fazendo este mostrar a cara.

    Bé: Aquilo que é certo.

    Eddie: A sim, o certo é tu morreres como um idiota onde poderias viver como um príncipe?

    Filipe se voltava a levantar este caminha em direção de Eddie e tenta um impulso para lhe acertar, Eddie esquiva e acerta uma cotovelada em Filipe, Bé se levantava mas Eddie voltava a acertar nele também e ainda segurando nos cabeços dele batia com a cara dele no chão. Com a mão livre Eddie tirava sua faca.

    Eddie: Perdi a paciência para vocês os dois.

    Eddie voltava a bater com a cabeça de Bé no chão. Filipe se tentava levantar mas este levava uma facada perto das costas, Eddie voltava a recuperar a faca e se levantava puxando Bé pelos cabelos. Os irmãos eram bem mais novos mas Eddie parecia melhor lutador do que ambos os dois, Eddie com a faca começava literalmente a cortar o cabelo de Bé enquanto este reclamava e gritava.

    Bé: PARA! Meu cabelo!

    Filipe por fim ia contra Eddie com uma especie de Spear, porem o palhaço se segurava e evitava cair, este batia com as costas na parede largando Bé. Então Filipe se voltava a afastar.

    Filipe: Vamos acabar com isso!

    Eddie: Eu não poderia concordar mais!

    Filipe tentava alguns socos mas eram esquivados, Eddie tinha seus reflexos bons demais, no entando Bé se levantava e tentava acertar também e eles tinham a vantagem numérica. Eddie então acertava um chute na lateral de Bé e bloqueava o braço de Filipe, Eddie dava uma cabeçada nele e voltava a bloquear ataques de Bé, a cena era bem rapida e Eddie bloqueava quase todos os ataques.

    Eddie acertava uma facada bem no olho de Bé que já era vesgo, este se afasta, então Eddie roda batendo com a cabeça de Filipe na parede, e depois espeta a faca na barriga de Filipe que por fim cai para trás.

    Bé: Filipe!

    Bé se levantava se mostrando mais irritado, Eddie acertava nele algumas cotoveladas mas não era o suficiente para o afastar, Bé esquivava um facada e deu um soco na cara de Eddie que acertava em cheio. Eddie virou a cara com um riso estranho passando com a lingua nos lábios e depois deu um também em Bé fazendo este cambalear um pouco para trás. Eddie viu alguém chegando ao longe. Essa pessoa começava a disparar tentando acertar nele que se abaixava dos tiros e começava correndo.

    Magda: O que se passou?

    Bé: Não! Ô preta, olha o que fizes-te!

    Bé começava a colocar as mãos nos buracos que Magda fez na vitrine, era bem resistente e não quebrava, mas começava a entrar agua por ali, mas era pouca.

    Bé: Isso vai rebentar! Sabes da pressão que tem nesses vidros? Vais mandar toda a cidade por agua abaixo!

    Magda: Foda-se essa cidade! Temos de ir, levanta-te.

    Magda puxava Filipe do chão.

    Magda: Temos que ir nas docas ver se o submarino está lá! É a nossa chance!

    Filipe: Bé! Anda!

    Magda então puxava Filipe que parecia hesitante.

    Magda: Vamos! Agora!

    Filipe: Não posso deixar meu irmão para trás!

    Magda: Estás ferido! Deixa isso com ela.

    Filipe se deixava ir ao ver outra entidade se aproximando de Bé.

    Bé a medida que se movia, montes de cabelos seus caiam por ai, ainda machucado ele tentava tapar os buracos das balas, ele via pelo reflexo alguém se aproximando.

    Bé: Ajuda aqui, chama a equipe de reparações! Isto vai inundar!

    Bé tirava as mãos no vidro e se virava para trás.

    Bé: Eu... Pensei que estivesses morta?

    Era Jasmine, ela parecia bem mais pálida do que o costume, e bem doente, ela tossia de forma bem tensa enquanto se aproximava de Bé.

    O Filho Prodígio. Capitulo 7 - O final. Jasmin18

    Jasmine: Eu sei que não te lembras mais de mim. E que o teu cérebro já não trabalha mais direito, mas eu preciso que prestes atenção no que eu vou dizer.

    Bé: Eu sei o que vais dizer, que eu preciso de fazer o que é certo e que o meu pai é doido e blá blá. Mas olha essa cidade. Tão linda. E foi feita para mim. Só para mim.

    Bé voltava-se a virar para o vidro, Jasmine ia para o lado dele abraçando o seu próprio corpo, demonstrando algum frio.

    Jasmine: Tu queres porque não te lembras do que aconteceu. De todos nossos planos, e ideias. Alguns meses atrás, tudo o que querias era vir embora comigo para o mundo real.

    Bé: Porque? Porque eu iria querer isso?

    Jasmine: É dificil explicar em pouco tempo. As pessoas não te tratavam bem. E mesmo que te tornes em um lider em vez de Eddie... Isso iria piorar, iam te respeitar apenas por medo.

    Bé: O que importa se é por medo? O que importa é que devem me respeitar.

    Jasmine: Tu não és assim, não és como ele.

    Bé: Serei melhor.

    Jasmine: Ele também tinha boas intenções no começo.

    Bé: Eu não sei o que fazer.

    Jasmine: Faz aquilo que quiseres. Confia em ti mesmo. Eu vou ficar do teu lado.

    Jasmine abraçava Bé, este parecia "fechado" demais para esse tipo de aproximação e estava confuso, ele batia algumas vezes no vidro e não queria estar naquela situação, ele então batia com a cabeça no vidro enquanto Jasmine tentava agarrar ele como forma de o reconfortar.

    Jasmine: Eu não sei o que foi que te levou até nesse estado mental doloroso, ou o que ele fez para te tirar dos trilhos, mas eu posso te ajudar, deixa me te ajudar.

    Bé: Talvez seja tarde demais para isso. Eu não mais o mesmo Bé.

    Bé se virava de costas na parede e se deixava cair até ao chão, este virava seu rosto para o lado.

    Jasmine: Mas ele continua ai dentro algures.

    Bé cruzava os braços continuando a olhar para o lado contrario. Jasmine se levantava e retirava um pequeno rádio do bolso. Ela tossia fortemente e não parecia tão bem no fisico, mas depois de ela ligar metia uma música a rolar.

    Dark Music

    Jasmine ainda assim se movia, dava pequenos passos de valé bastante elegantes. Ela cantava algumas notas, sua voz não estava tão bem, saia de forma rouca e desajeitada mas ainda assim mostrava algum talento.

    Bé: Não sabes dançar.

    Jasmine: Eu sei, e tu também. Eu te ensinei.

    Bé: Estamos mais para morrer afogados agora, porque deveria eu dançar?

    Jasmine: Por favor.

    Jasmine puxava ele do chão quase que o abraçando, então dava alguns passos de dança com ele, de forma lenta, se ouvia apenas alguns passos tocando nas pequenas poças de agua existentes no local, enquanto seguiam o ritmo da música.

    Bé: Não foi culpa minha pois não?

    Jasmine: Do que?

    Bé: Minha mãe, ela não morreu por causa de mim?

    Jasmine se mostrava pensativa, ela não sabia direito a resposta a pergunta, poderia mentir para ele, mas não fazia isso.

    Jasmine: Te lembras agora? Teu pai vivia te culpando disso.

    Bé: Desculpa. Vamos embora.

    Jasmine abria um pequeno sorriso, então Bé puxava ela pela mão e seguia o caminho para onde Filipe foi, em direcção as Docas.

    O Filho Prodígio. Capitulo 7 - O final. Docas10

    Local: Docas.

    Ao chegar lá, Bé segurou Jasmine ainda atrás da entrada, ao olhar ele via vários homens vestidos de preto com armas, Eddie tinha mandado os seus homens para ali. Eles estavam segurando em Filipe, Magda combatia alguns deles, pelos vistos tinham ordens de os capturar.

    Bé: O que se passa?

    Jasmine: Eles chegaram aqui antes que nós, e vão capturar nossos amigos, precisamos fazer algo.

    Bé e Jasmine observavam. Magda cuspia uma mistura verde na cara de um dos seguranças e então lhe acerta um chute no meio das pernas e começa a correr, alguns dos homens a seguem.

    Jasmine: Magda...

    Bé: Deixa ela ir, ele é o foco.

    Bé aponta para Filipe, que os homens conseguem amarrar o deixando imobilizado, então eles o começam a prender dentro de uma pequena jaula.

    Jasmine: O que vamos fazer? Eles estão armados!

    Bé: Bem. Fica aqui.

    Jasmine: Que?

    Bé: Se eles não dispararam na preta é porque a querem viva, então tão pouco vão disparar em mim, ou nele.

    Jasmine: Porque Eddie a quer viva?

    Bé: Melhor nunca sabermos. Fica aqui.

    Bé então começa a puxar umas correntes de um andaime superior, após isso ele salta se balouçando nelas like a tarzan. Então ele acerta em cheio em um dos homens que rola por ai. Então Bé começa a agredir os outros com força o suficiente para os deixar atazanados. Um salta nas costas de Bé mas este agarra o pela cabeça e bate com ele no chão.

    Ele puxa a arma para tentar se defender mas Bé segura na mão dele e bate no chão a fazendo largar. Bé se levanta e executa um curb stomp nele e pega na arma. Ele bate com a arma em outro e depois se vira de um local onde está a vir seu pai, Eddie.

    Eddie: Dispara em mim vai.

    Bé aperta com o dedo para disparar mas não consegue.

    Eddie: Uhhh, parece que a criança tem coragem.

    Eddie chega perto e manda um valente soco no queixo de Bé fazendo este cambalear para o lado.

    Eddie: Ela está travada.

    Bé: Foda-se.

    Bé atira com a arma contra ele, mais como modo de o distrair então salta contra seu pai na intenção de o derrubar mas este estava atento e segura em Bé. Eddie levanta o Bé em peso e bate com ele contra uma mesa quebrando tudo e deixando Bé se contorcendo.

    Eddie: Tragam ela.

    Eddie chama com a mão e alguns dos seus capangas que haviam encontrado Jasmine puxam ela de seu esconderijo.

    Bé: Jasmine?

    A garota tossia bastante enquanto era arrastada. Bé rolava para o lado tentando se recompor. Eddie mexia em alguns botões e o chão começava a abrir como uma porta a meio, bem debaixo da jaula onde Filipe estava, então a jaula começa a descer lentamente em direção para a agua.

    Filipe: Bé, tira me daqui! Ele vai me afogar!

    Filipe se debatia mas mesmo se não tive-se amarrado não podia fazer grande coisa. Bé se levanta por fim e Eddie volta a chutar ele o derrubando no chão de novo. Então Eddie puxa Jasmine pelos cabelos e mostra com a outra mão uma chave.

    Eddie: Essa é a chave para abrires a jaula e salvares o teu irmão.

    Bé: Ah, obrigado.

    Bé se levanta e estende a mão para pegar a chaves mas Eddie manda um chute nele denovo.

    Eddie: Estúpido, não te vou dar assim facil.

    Eddie: Mas tu és burro ou comes palha?

    Bé: Como palha?

    Eddie: Se queres a chave, vai haver sacrificios a serem feitos.

    Bé argumenta se tenta recompor, ele se tenta levantar ainda de 4, ele levanta a cabeça vendo Eddie, então o seu pai coloca a chaves pela boca a dentro de Jamine. Este com uma garrafa de agua a faz beber e depois atira ela para o chão. Eddie puxa a alavanca e a jaula começa a descer para a agua, Bé momentaneamente entra em pânico batendo no pescoço de Jasmine e pelo corpo dela.

    Bé: Não! Não!

    Eddie solta uma risada e começava a caminhar fazendo sinal aos seus homens para os deixarem sozinhos. Este tranca a entrada privada por onde ficaria o suposto submarino e se retira do local com eles, a jaula começa a descer já num ponto que Filipe não consegue nadar, Bé move a cabeça várias vezes sinalizando que "não".

    Bé: Jasmine, por favor, cospe isso. Não... E agora, o que eu faço?

    Jasmine: O que é certo. Eu, eu não devo viver durante muito mais tempo, de qualquer forma.

    Jasmine pega em um dos ganchos pendurados e lentamente o dá para Bé, este segura no objecto tremendo bastante.

    Gancho

    Bé: E-eu não... Nós... Tinhamos um sonho certo?

    Jasmine: Ser livre? Acho que... Ainda dá para realizar.

    Jasmine puxa as mãos de Bé se prefurando a si mesma com o objecto, pelo menos até onde tinha forças, nota-se Bé a tremer bastante com isso, Bé olhava para trás e via que a jaula já estava totalmente submersa não tinha tempo para nada. Então Bé a empurra contra o chão, e rasga parte da pele de Jasmine enquanto esta solta alguns gritos em tom baixo com uma voz rouca claramente já não conseguia ou tinha forças para gritar.

    Bé usando a arma literalmente começa a rasgar e a desfazer o corpo de Jasmine em uma cena bem forte com muito sangue e orgãos sendo desfeitos, Jasmine já parecia morrendo de vez enquanto a expressão de Bé demonstrava algo aterrorizante. Mas ainda assim ele não parava até abrir o estômago dela recuperar a chaves.

    Bé então rapidamente se virava e caminha em direção a agua tremendo com um movimento de limpar as mãos, então ele se jogava na agua e começava a nadar para baixo. Ele nadava um pouco até alcançar a jaula ele usava a chaves para abrir a porta, dava para notar o esforço enorme do mesmo para conseguir sustender a respiração naquelas condições. Então depois de abrir ele segurava no irmão e o levava para fora.

    Bé por fim voltava na superfície e jogava o corpo de seu irmão para cima, enquanto ele ficava apenas boiando na agua com a cabeça encostada nos braços na berma do lugar. Ele ainda dentro da agua dava algumas palmadas amigáveis no corpo de Filipe, quando este acorda tentando compreender direito o que estava surgindo. Então Bé voltava a baixar a mão escondendo a cara.

    Filipe: Bé... Tu não...

    Filipe estava com medo de olhar mas fez isso ao de leve vendo apenas parte do sangue escorrendo pelo chão ele não queria ver os orgãos vivos e desfeitos da pobre menina, era uma cena pesada demais para ele ter estômago o suficiente que resisti-se.

    Filipe: Tu não devias ter feito isso era o que ele queria, tu não és como ele. Tu não tinhas o direito.

    Filipe parece zangado, ele tocava em Bé que o ignorava.

    Filipe: Fala alguma coisa caralho!

    Bé: Ela pediu por isso, ela já ia morrer, mas tu tinhas salvação.

    Bé limpava o rosto no braço aparentemente não estava só molhado, seus olhos avermelhados e forçados mostram que ele estava chorando com isso, então Bé sorri, era possivelmente seu sorriso mais falso que ele já mostrou em toda a sua vida mas ainda assim fazia isso.

    Bé: Somos irmãos não é? Então vamos embora, juntos, e encontraremos uma nova casa, em outro lugar.

    Bé então dava a mão a Filipe que o ajudava a subir para a plataforma. Bé por momentos se dirigia para o interior das docas mas Filipe relembrava ele.

    Filipe: Não vamos deixar Magda para trás pois não?

    Bé: Também não dá para entrar precisamos do acído dela.

    Filipe: Porra.

    Bé: Eu não... Eu... Aqui.

    Bé pega uma pistola, e entrega a arma para Filipe. Ele não sabia a usar.

    Bé: A gente precisa de terminar isso e sair daqui logo, eu não aguento mais.

    Filipe: Calma, está tudo bem. Tudo vai ficar bem. Eu tenho uma ideia, pega tu nisto.

    Filipe destravava a arma e entregava a arma denovo para Bé e lhe sussurrava algo. Então ambos começam a correr seguindo pela direção por onde Eddie seguiu. Os capangas haviam pego Magda por fim. Eddie pegava na mulher e batia com ela contra a vitrina de vidro onde estava o mar.

    Magda: Deixa me ir seu palhaço deslembido!

    Eddie: Não depois do que fizes-te sua maldita! Vais pagar pelo que fizes-te.

    Porem ele e os capangas viam algo que lhes reteve a atenção. Bé arrastando Filipe e apontando uma arma ao mesmo, Eddie parece bem admirado ao ver aquilo, com uma mistura de confusão e admiração ele questionava.

    Eddie: É impossivel teres matado Jasmine e desfeito ela só para o trazeres até a mim.

    Bé: Porque não?

    Eddie: Achas que eu sou burro o suficiente para acreditar nisso?

    Bé: Merda Filipe! Eu te disse que isso não foi bem pensado!

    Filipe: Estavamos com falta de ideias o que querias tu!

    Bé: Seu idiota! Eu gostava dela!

    Bé batia com a arma em Filipe este se levanta e ambos começam a brigar todos ficavam parados vendo essa cena com isso Magda pegava do bolso algo.

    Magda: Obrigado pela distração rapazes!

    Magda jogava no chão uma Smoke bomb fazendo todos na area dela ficando cegos e tossindo, Bé e Filipe olhavam um para o outro ainda se agarrando pela roupa.

    Bé: Pera, o plano era esse? Sermos uma distração?

    Filipe largava Bé e ria contra a vontade e falava claramente mentindo.

    Filipe: Ahhh. Mas é claro que esse era o plano!

    Se houve um grito do meio do barulho da pancadaria e da fumaça.

    Magda: Idiotas!

    Filipe: Vamos ajudar ela!

    Eles começavam a bater nos capangas e conseguiam knocautear eles no entando, surge atrás de Filipe Eddie o agarrando pelo pescoço e apontando. Para a cabeça dele. Bé aponta para Eddie mas tinha seu irmão como refêm. A fumaça ia desaparendo com alguns gritos entre Eddie e Bé falando um ao outro para largar a arma.

    Eddie: Larga isso ou eu mato o teu irmão!

    Bé: Eu sou vesgo mas tenho te na mira! Solta ele!

    Eddie: Ele vai morrer se não me obedeceres!

    Magda se impulsionava para impedir Eddie mas ele era rapido e apontava para ela e disparava contra a mulher, isso abriu espaço para Filipe se soltar e então Bé acertava e dava cerca de 5 tiros no peito do palhaço que caia para trás. Então rapidamente jogava a arma fora e ambos iam ver a situação de Magda.

    Bé: NÃO!

    Então ambos ficavam tentando socorrer ela mas parece que foi em um ponto vital, possivelmente no coração ou perto.

    Filipe: Não, não podes morrer também, por favor, precisas de vir conosco.

    Bé: Vamos levar ela.

    Então os rapazes tentavam levantar mas ela resmungava e reclamava não queria isso.

    Magda: Larguem me.

    Magda puxava as chaves das docas e do submarino. E entregava para Bé.

    Magda: Apenas vão embora, já.

    Filipe: Não vamos te deixar aqui a morrer.

    Magda: Façam no antes que algum capanga acorde e nos mate, pelo menos alguém tem que sair daqui.

    Ela parecia colocar ácido na sua propria ferida e pegava em uma pistola ao ouvir mais capangas a chegar pelos corredores.

    Magda: Eu vou ficar para empatar eles, levo no minino alguns para o inferno comigo.

    Bé soltava ela e tocava em Filipe fazendo sinal para irem embora, e então deixavam ela para trás mesmo notando que era doloroso para eles, Magda se levantava com o apoio da parede. A cena mudava para as docas com Bé e Filipe chegando, a porta já estava aberta.

    Bé: Não meu, isso não. A porta estava aberta todo esse tempo? Ela não morreu em vão...

    Filipe: Isso estava fechado!

    Ouvia se tiros do corredor e os gritos de alguns capangas, então eles entravam e rapidamente iam para dentro do sumarino eles trancavam a entrada e então iam para a sala dos comandos, e ficam feitos parvos a olhar para todos aqueles comandos e botões.

    Bé: E agora caralho, eu não nem conduzir um carrinho de brincar, quanto mais um submarino!

    Filipe: Não olhes para mim!

    Bé: Tu és mentalmente apto pra essa merda, então pressiona ai uns botões qualqueres até ligares isso e aprendermos!

    Então FIlipe começava a mexer nas coisas, ele puxava uma alavanca. E apertava um botão certo que o ligava, mas nesse momento surgia Eddie, este espeta sua faca a enterrando na mão de Filipe prendendo a mesma contra o painel, que dá algumas faíscas e este grita com a dor. Os capangas lá fora pareciam inquietos ainda dando tiros parece que Magda ainda estava aguentando mais eles, para além que não conseguiam abrir a porta do submarino trancado por dentro.

    Filipe ficava gritando com aquilo e então Bé se levantava e ficava encarando Eddie, que abria seu casaco mostrando um colete ah prova de balas.

    Eddie: Essa é a minha cidade! Eu sou dono dela e de todas as pessoas que aceitaram isso!

    Bé: Eu não aceitei nada disso, dá para nos deixar em paz!

    Eddie: Vais pagar pelos teus crimes!

    Bé: Não, tu é que vais!

    Bé se agarrava em Eddie mas este logo de momento acertava uma cotovelada bem no queixo dela o deixando tonto logo na primeira aproximação. Bé tentava ripostar mas Eddie acertava uma joelhada nele e o puxava denovo pelos cabelos. Ed batia com a cabeça de Bé na parede de ferro do submarino.

    Filipe então fazia um grande esforço e tirava a faca de sua mão então ele segui em direção de Eddie escorrendo sangue mas ele interceptava o ataque dele fazendo nele um takedown. Filipe deixava cair a faca para perto de Bé. Quando Eddie se aproximava acertando vários socos na cara de Filipe, Bé pegava na faca e o agarrava por trás apontando a faca na garganta dele.

    Eddie: Isso, corta a minha garganta, tal como fizes-te com o assassino da tua mãe!

    Bé: Minha... Mãe?

    A frase de Ed era o suficiente para o distrair e então Eddie acertava uma cotovelada na barriga de Bé e se livrava dele. Filipe abria a porta do submarino vendo as coisas se acalmando. Então este saia ele precisava de uma arma, nenhum dos irmãos tinham um plano de luta ou sabiam ainda fazer isso. Eddie se livrava de Bé e seguia ele para fora do submarino.

    Eddie: Onde vais! Volta aqui que eu não acabei de conversar contigo!

    Eddie olhava em volta, dos seus capangas aqueles que não estavam feridos estavam mortos e então Magda ensanguentada entrava sua arma para Filipe. Este disparava contra Eddie que defendia a cabeça com os braços, as balas era o suficiente para atingir de raspão afinal Filipe tinha sua mão ferida e não conseguia mirar. Eddie se desequilibra e cai na agua.

    Filipe levantava Magda e rapidamente ia para dentro do submarino trancando ele. Bé continuava a mexer nos comandos feito retardado. Magda parecia mais morta que viva ela havia sido bem baleada, mas ela se aproximava de Bé olhando para ele de lado.

    Magda: Retardado.

    Após ela chamar isso ao Bé ela mesma clicava em um interruptor que dizia "On/ Off" que ligava os sistemas do submarino. Então com tudo funcional eles ligavam o submarino, felizmente era só marcar as rotas e ir para o país mais perto: Portugal. Eles olhavam um para os outros, eles não conseguiam acreditar no que estava a acontecer, o submarino estava começando a se movimentar.

    Magda esboçava um pequeno sorriso mesmo se não consegui-se sobreviver com as balas todas talvez consegui-se viver tempo o suficiente para ver a luz do dia e isso era uma conquista. Quando o momento lindo e silêncioso foi interrompido como um JumpScare de Eddie batendo no vidro da frente do submarino.

    Magda: Ahrrr.

    Bé: Vamos ter que... Deixar ele aqui?

    Filipe: Não temos escolha.

    Bé: Ele... Vai continuar a infernizar aquele povo.

    Magda: Sem capangas, talvez não. Talvez exista alguém que o consiga parar.

    Então Ed voltava para a cidade não tinha nada que ele pudesse fazer agora jamais teria folego para sair dali e havia tubarões e animais perigosos no oceano. Sem o unico submarino ele estaria preso para sempre lá. Magda se encostava sentada numa parede enquanto Bé demonstrava preocupação perante as feridas dela. Filipe ficava pilotando o submarino.

    Eles navegaram durante muitas horas, quase um dia. Havia alguns suprimentos, mesmo com kites médicos infelizmente Magda não conseguiu sobreviver aos ferimentos, e isso complicava. Quando chegaram Bé e Filipe foram abordados pela marinha abismados ao ver um submarino, muitas investigações foram feitas, Magda teve um enterro digno mesmo que sua familia tenha ficado em Carnivalia.

    Foram ouvidos em separados depoimentos de Bé e Filipe, Bé mostrava alguns traumas e falhas de memoria mas o pouco que conseguiu dar a entender encaixou com o que seu irmão falou. Então após tudo isso eles foram libertos mesmo estando sobre vigilância pelo menos durante algum tempo.

    Mesmo não sendo sobrenatural, não conseguiram encontrar Carnivalia e o caso foi dado como super confidencial e entregue a Shield, a medida que o tempo foi passando foi sendo arquivado e por vezes considerado imaginação de dois loucos que vivam com um pai que os torturava e cometia homicídios. Mas o mais importante, eles eram livres agora. O que iam eles fazer da sua vida agora?

      Current date/time is Thu May 02, 2024 7:01 am